...adeus Ano Velho!
2009 dá seus últimos suspiros...
Mais um ano de muitas experiências vividas, novas amizades, outras tantas solidificadas. Muitas lágrimas derramadas seja de dor ou alegria, emoções sentidas.
Então, só me resta desejar que vocês tenham um 2010 ainda melhor... recheado de muita paz, amor, amigos e é claro regado a muitíssimo AXÉ.
Aquele abraço!
quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
domingo, 20 de dezembro de 2009
Amizade Verdadeira - Pe. Fábio de Melo.
Eu sempre acreditei na vida, desde muito pequeno, que existem pessoas na nossa história que elas são tão fundamentais, mas tão fundamentais que a gente não pode mais dizer um nome sem que a gente lembre do nome dela. A gente identifica os verdadeiros amigos, as pessoas essenciais na nossa vida no momento da muita alegria ou no momento de muita tristeza: são esses dois extremos que são capazes de revelar quem a gente ama de verdade. Quando você está alegre demais, aquelas pessoas que você gostaria de tê-las ao seu lado vendo as coisas que você está vendo. Quando você está triste quais são as pessoas que você gostaria que estivessem ali segurando a sua mão? Aí você verifica os seus verdadeiros amigos. Agora, por quê que eles ficaram? É um mistério! A gente nunca sabe dizer porque aquela pessoa ficou amiga da gente. Talvez porque ela tenha tido uma sensibilidade maior que os outros não tiveram, talvez porque elas olharam pra gente de um jeito mais aperfeiçoado, porque tiveram mais paciência com a gente, tiveram mais calma. Não é assim? Os amigos que vão ficar pro resto da vida, a gente pode ter sido enjoado, mas eu sei que na hora que precisar deles eles vão está do meu lado. Só por isso a gente suporta os defeitos dos outros...porque a gente sabe que mesmo que eu esteja na miséria ela vai está ali do meu lado; mesmo que eu perca tudo que eu tenho (...)
Eu achava engraçado porque as novelas mexicanas tem umas frases dramáticas (...) Tem uma frase de novela mexicana que eu sempre recordo, é uma que falava assim: “Meu filho, aconteça o que acontecer nós nunca vamos deixar de te amar”. E eu achava engraçado aquilo, mais cheio de significado. Dramático, né? Aconteça... Gente o que poderia acontecer de tão sério? Sei lá. De repente, você já não é o ser humano que você gostaria de ser. Que tenha dado tudo errado. E eu acho bonito isso, né? Não há condição para o amor nessa casa, aconteça o que acontecer. É aquela velha história: eu briguei com você,eu fiz tudo errado, eu te tratei mal, te destratei...eu fui injusto com você, eu te abandonei, mas de repente no meio da noite meu filho morre e você é a primeira pessoa pra quem eu tenho vontade de ligar. Isso é amor, não há outra chance! Eu não tenho medo que o outro não vá me receber, eu não tenho medo de que o outro vá me tratar mal, do mesmo jeito que o tratei. Eu não tenho medo de que o outro lado tenha resistência a mim. Não! O amor que eu sei que ele tem por mim é que me dá coragem de ligar no meio da noite e dizer: “Eu preciso de você agora, mesmo que você não tenha tido a oportunidade de me ter ao seu lado no momento em que você precisava!” (...) Isso é ser amigo de verdade, é quando não depende do tempo, de quantas vezes eu liguei pra você, quantas vezes eu fui atrás. Não, não, o laço que permanece, que independe do tempo. Que às vezes na correria da nossa vida, às vezes você não tem aquele tempo de cultivar, mas você sabe que ele está lá (...) Eu tô aqui!
Cada vez que eu me recordo a necessidade de ter alguém ao meu lado eu me lembro dessa frase:” Eu tô aqui!” Eu não faço estardalhaço, eu não crio muito barulho, eu não tô dando notícia, mas eu estou aqui!!! O tempo vai passar, as coisas vão ficar diferentes, pode ser que eu não tenha oportunidade de está aí, pode ser que eu não tenha oportunidade de chegar a tempo, mas fique sabendo que eu estou aqui! Que bom que essa frase tem o poder de repercutir em quem ama e talvez quem ame nem sabe o quanto isso repercute, porque experimentar da misericórdia pelo lado dos fortes não sei se tem muita vantagem...Eu quero ver a gente saber experimentar a misericórdia pelo lado dos fracos, quando você precisa ser amado, quando você precisa ser elogiado, quando você precisa ser aquele que sai do lugar para pedir ajuda. Aí nessa hora, neste momento você possa ver que as coisas poderão ser resolvidas com aquela presença que você sabe que não muda, que está ali, alguém que lhe assegura está ali (...) Não sei qual a possibilidade que eu tenho de está na sua vida, não sei de que forma eu possa está na sua vida...pode ser que de uma forma concreta, pode ser que você me conheça (...) eu gostaria de dizer pra você (...) que eu gostaria de continuar estando aqui e dizer:”Eu estou aqui (...)!”
Pe. Fábio de Melo
domingo, 6 de dezembro de 2009
Qual é o sentido da vida?
E, qual é realmente o sentido da vida?
Um emaranhado de estradas cruzadas. Muitas vezes você embarca em um caminhão de mudanças.
Pronto, partiu o caminhão deixando duas linhas marcadas no chão.
Não é sempre igual, nem as linhas nem a vida.
O motorista olha pelo retrovisor, mas segue em frente, sempre em frente.
Ele vai parar quando faltar combustível ou quando o próprio corpo pedir por descanso.
Homem e máquina param. Zum, zum, zum, zum, zum.
O tempo não cansa, segue seu caminho de círculo.
Mas que diabos é o sentido da vida? Calma!
Seres humanos!
Ah, seres humanos! Meros seres humanos...
Nós que nos apegamos a cada coisa supérflua, que sempre tem que existir algo para a vida fazer sentido.
Quando algo que queremos muito, mas muito mesmo, e isto dá errado, aí logo queremos que um raio caia sobre nós, nós mesmos nos rogamos pragas.
O sentido da vida, é a própria vida!
E só nos damos conta disso quando estamos perto de morrer, ou, passamos por situações de quase morte. Quando aprenderemos esta lição?!?
sábado, 5 de dezembro de 2009
Hoje é meu dia!!!
‘Pulo sempre pra tentar crescer pra pegar estrelas lá no céu (...)
Confesso ter andando reticente e pensativa nos dias que antecederam o dia de hoje: meu aniversário. Às vezes tenho impressão de que o tempo tem passado muito ligeiro e por vezes tenho a impressão de que não consigo acompanhar.
Mas hoje é dia de alegria... Me sinto bem, estou feliz!!!
Mais um ano de vida, mais um ano de aprendizados... Por incrível que pareça pela primeira vez nos últimos anos não sinto o fardo dos anos vividos pesando nas costas. Quem vê até pensa que já vivi tantos anos assim. São apenas 23 dirão alguns; mas só eu sei o que eles representam.
Sem sombra de dúvidas os últimos meses foram difíceis, aprendi a lidar melhor com perdas, aprendi a selecionar meus diamantes, pedaços de vidro já não me enganam mais! Fiz grandes bobagens, cometi erros e em algumas vezes acertei. Tudo isso faz parte da minha evolução pessoal...e como é bom acordar e sentir-se um ser humano melhor a cada amanhecer.
(...) pra aprender a nunca envelhecer. Compreender, tentar chegar mais longe.”
sábado, 28 de novembro de 2009
Quando o amor acaba - Lena Gino
Quando o amor acaba
Alguns amores duram para sempre.
Outros se renovam.
Alguns se perdem por aí, por falta de cuidado.
Mas muitos amores acabam.
E quando um amor acaba, dói igual pra quem deixou de amar e pra quem deixou de ser amado.
O fim de um amor vem sempre carregado de mágoa, de frustração...
É que quando a gente ama, sente um poder e uma força tão grandes, que nem passa pela cabeça viver sem essa emoção.
Não tem jeito, tem amor que chega ao fim.
Mas quer saber? O ser humano nasce com uma capacidade inesgotável de amar.
Não é à toa que amamos intensamente filhos, pais, irmãos, amigos...
E não é à toa que amamos mais de um homem ou de uma mulher na vida.
Por isso, se o seu amor foi embora e você acha que ficou vazio, acredite, é coisa passageira.
É apenas uma pausa pro começo de um amor novo que vem por aí.
Porque quando a gente ama, fica com uma reserva de coisa boa aqui dentro.
Se não fosse assim, não sobraria nada pra dar à próxima pessoa que chega.
Só quem já amou de verdade sabe que amor é o tipo da coisa que quanto mais a gente dá, mais tem.
Embora os poetas sempre escrevam sobre desilusão, ninguém morre de amor...
É exatamente o contrário: a gente vive de amor. Se não fosse o amor, não estaríamos aqui.
Amor é prática. É exercício. É insistir na busca da felicidade.
Se usarmos a inteligência, a paciência e, claro, a tão necessária esperança...
O amor nunca vai faltar.
( Lena Gino)
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
Fadiga!
Estou completamente exausta, de rastos como diria um certo amigo meu.
Os meus últimos dias baseiam-se em aulas + atividades extra-aulas + apresentações + provas.
Ao acordar pensei: "Finalmente é sexta-feira - o meu dia preferido da semana." Mas logo lembrei-me que teria duas provas cabulosas...
Preciso urgentemente de férias!
Não aguento mais essa vida de estudante de Ciências Sociais.
Tô sem forças!
Onde é que eu posso ir arranjar energia, alguém sabe?
Os meus últimos dias baseiam-se em aulas + atividades extra-aulas + apresentações + provas.
Ao acordar pensei: "Finalmente é sexta-feira - o meu dia preferido da semana." Mas logo lembrei-me que teria duas provas cabulosas...
Preciso urgentemente de férias!
Não aguento mais essa vida de estudante de Ciências Sociais.
Tô sem forças!
Onde é que eu posso ir arranjar energia, alguém sabe?
domingo, 22 de novembro de 2009
...
O coração é mágica
É ímã de atrair e repelir
É pena e tinta pra começar nova estória
É borracha pra recomeçar outra sina
É tudo que temos como norte
E é a bússola da nossa sorte...
(Fábio Rocha)
É ímã de atrair e repelir
É pena e tinta pra começar nova estória
É borracha pra recomeçar outra sina
É tudo que temos como norte
E é a bússola da nossa sorte...
(Fábio Rocha)
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
20 de novembro -Dia Nacional da Consciência Negra
O dia da Consciência Negra é uma forma de discutir a questão da igualdade racial.
Antes, a questão da igualdade racial era discutida no dia 13 de maio, data do aniversário da assinatura da
Lei Áurea pela então princesa Isabel que libertou os escravos em 1888. Vale a pena lembrar que o Brasil foi um dos últimos países no mundo a abolir a escravidão. Já o dia 20 de novembro relembra a morte de Zumbi dos Palmares, que aconteceu muito antes, em 1695.
Viva Zumbi!Viva Obama!Viva José, Maria e João guerreiros que conquistam dia-a-dia seu lugar ao sol!
"Que a pele escura não seja escudo para os covardes, que habitam nas senzalas do silêncio.
Porque nascer negro é consequência
Ser é consciência!"
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
Tá tudo na MENTE.
‘Escrevi
Apaguei
Escrevi
Apaguei
Escrevi apaguei.
Essa bola de fogo no céu é o sol?
O dia de dia é diferente.
Um mergulho pode salvar a gente ou pode matar de vez.
Estive enfurnado em sentimentos densos, confesso. Ainda estou tentando me acostumar com a maneira como vou modificando meu olhar sobre o mundo e sob o mundo. Há muito o que se fazer quando tu te decides "conhecer a ti mesmo". A grande maioria das pessoas passará por esse planeta sem ter qualquer interesse em vasculhar seus próprios esgotos e oásis. Passarão como papagaios repetindo frases feitas, conceitos estúpidos, sem perceber ou decifrar qualquer paradigma, entupidos de verdades jogadas como plásticos pela janela do carro ou levando adesivos colados na testa. Se estiverem felizes, ótimo, só não me venham dizer como devo proceder com relação as minhas escolhas. Que a ignorância é uma benção, não tenho do que duvidar. Mas já for a dito certa vez "Para o conhecimento há limites, só não há limites para a ignorância" e ai não estamos, pelo menos eu, nos referindo ao "Não saber" e sim ao "achar que sabe demais" a ponto de poder julgar como se detivesse a razão suprema (...)’ (Tico Sta Cruz)
Ps.: Mais um texto do Tico Sta Cruz, só porque eu particularmente sou apaixonada pelos escritos dele; sejam de cunho crítico, reflexões ou até mesmo seus contos eróticos, ele manda muito bem. Segue o link para quem quiser conhecer seu trabalho: http://bloglog.globo.com/ticosantacruz/
Já disse antes, mas não custa repetir: Vale muito a pena conhecer!
sábado, 7 de novembro de 2009
Retrato - Cecília Meireles
Retrato
Eu não tinha este rosto de hoje, assim calmo, assim triste, assim magro, nem estes olhos tão vazios, nem o lábio amargo.Eu não tinha estas mãos sem força, tão paradas e frias e mortas; eu não tinha este coração que nem se mostra.
Eu não dei por esta mudança, tão simples, tão certa, tão fácil: - Em que espelho ficou perdida a minha face?
(Cecília Meireles)
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
Medo de envelhecer.
Antigamente velhice era sinal de experiência e sabedoria e hoje? Hoje velhice é sinal de invalidez.
A medicina e o mercado cosmético lucram anualmente uma bolada graças à busca desenfreada pela juventude eterna. São cremes antirrugas, tinturas para esconder os fios grisalhos, botox, cirurgias plásticas entre outros procedimentos que ajudam a retardar os efeitos do avanço da idade.
Sou sincera e assumo: essa tendência me assusta! As pessoas não querem mais envelhecer...Algumas perguntas ecoam nos meus pensamentos e não querem calar é: “Porquê? Qual o problema que existe em envelhecer?Estamos confundindo experiência com fim da beleza?”
Claro que todos nós temos um pouco de receio de envelhecer e perdermos a vitalidade. O que não podemos é deixar esse medo nos dominar .
Envelhecer é natural e sendo natural é perfeito. Hoje sou jovem, e já carrego comigo os sinais do tempo que me cabem. Daqui uns 20, 30 anos será o tempo de ter minhas rugas, quero ser aquele tipo de “coroa” que usa lenços, bijus, chapéu e não precisa de quilos de botox pra ser feliz. A beleza não está apenas na carcaça, o belo vai muito além de uma marca de expressão no rosto.
Não tenha medo de envelhecer!
Fé
Fé
É algo tão íntimo e tão complexo, que fica difícil dizer alguma coisa concreta. Eu não critico, não julgo e não fico analisando a fé alheia... acho que ninguém tem autoridade pra isso.
Fé é coisa que a gente adquire.
Se trouxer conforto, fica com a gente pra sempre.
O que eu posso falar é da minha fé.
Daquilo que move os meus sonhos.
Eu tenho fé e ela me traz conforto, sim.
E ela tem o peso e a força de tudo o que eu penso de bom pra minha vida.
Quer saber então o tamanho da minha fé?
É imensa!
Dizer pra você ter fé pode parecer lugar comum.
Mas eu ouvi isso um dia:
"Tenha fé"... e foi muito bom.
Hoje eu sei que, sem ela, não iria muito longe.
Dê o nome que você quiser à fé.
Chame de força, de pensamento positivo, de energia...
Chame até de intuição... mas o importante é saber onde ela está.
E ela tem que estar aí dentro de você.
Nunca em outra pessoa, nunca na crença do outro.
Ter a fé aqui dentro transforma tudo.
Dá sentido às coisas... e torna sonhos possíveis, por mais impossíveis que eles possam parecer.
Mesmo que a vida me pregue peças, esse sentimento não sai de mim... porque eu não conheço uma pessoa feliz, realizada e otimista, que não tenha fé.
( Por Lena Gino)
domingo, 1 de novembro de 2009
...
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
Loucura
Em tempo:
Hoje na aula de Pesquisa Aplicada discutimos sobre "A loucura" ou melhor sobre o que seria de fato loucura. O tema sempre chamou minha atenção mas desde o debate não consigo pensar em outra coisa que não seja LOUCURA. Postarei algumas citações que vieram imediatamente à minha cabeça quando o nosso querido professor indicou a temática. Prometo em breve um novo post com minhas considerações acerca da loucura.
"Loucura, eu penso, é sempre um extremo de lucidez. Um limite insuportável." (Caio F. Abreu)
"Que capacidade impiedosa essa minha de fingir ser normal o tempo todo" (Raul Seixas)
" Sempre há um pouco de loucura no amor... porém, sempre há um pouco de razão na loucura..." (Nietzsche)
"A arte de ser louco é jamais cometer a loucura de ser um sujeito normal." (Raul Seixas)
“E aqueles que foram vistos dançando foram julgados insanos por aqueles que não podiam escutar a música.” (Nietzsche)
"Os homens são tão necessariamente loucos que não ser louco seria uma outra forma de loucura. Necessariamente porque o dualismo existencial torna sua situação impossível, um dilema torturante. Louco porque tudo o que o homem faz em seu mundo simbólico é procurar negar e superar sua sorte grotesca. Literalmente entrega-se a um esquecimento cego através de jogos sociais, truques psicológicos, preocupações pessoais tão distantes da realidade de sua condição que são formas de loucura - loucura assumida, loucura compartilhada, loucura disfarçada e dignificada, mas de qualquer maneira, loucura." (Ernest Becker - A negação da morte)
.
E você o que diria sobre a loucura?
terça-feira, 27 de outubro de 2009
...
Nada pertence a ninguém!!!
Não permitir que a primavera realce as cores da natureza é o mesmo que fundamentar uma nuvem de carbono e acabar com as sutis diferenças entre as estações do ano. É desejar que a aquarela não ouse misturar outras marcas de tintas para colorir novas paisagens com novas influências, outras visões, outros olhares. Ao querer que o que nos cerca seja sempre igual ao que era quando conhecemos, sem querer, demonstramos nossa incapacidade de lidar com as transformações. Transformações estas que supostamente estimulamos e assim acabamos assumindo o papel do agente que agora condena seu objeto de admiração ao gelo. Congelamento. Não gostaria de amar uma estátua de cera. Nem ter apenas um livro disponível na minha biblioteca. O mesmo programa de TV todo domingo. A mesma música que fala das mesmas ilusões ou desilusões. Ainda é pior quando não somos capazes de assumir o protagonismo daquilo que queremos no mundo. Sinto saudades, sinto falta, recordo quando...
Expressões que jogam o peso do saco sem fundo nas costas do outro.
Por que não faço o que espero daquele que me inspirava?
Por que não sou capaz de plantar e semear uma nova safra de idéias e ideais?
Quando a gente se apega ao passado e não se permite entender que alguns seres sofrem mutações profundas, o tempo vai passando e entupindo a esperança, como se fosse o canal auditivo lotado de uma secreção surda. "Espero que ele (ela) volte a ser como era antes", "Tenho esperança de que me atraia como me atraiu naquele dia em que fez uma surpresa tão linda quando despertei pela manhã".
Preciso dar o direito da pessoa que admiro, que gosto, que tenho apreço de ter suas frustrações, seus sofrimentos internos, suas desilusões graves, seus desbundes, deslumbramentos, seus vícios, suas loucuras e até suas previsibilidades irritantes. Preciso dar-lhes o direito de se expandirem, se retraírem, de se perderem, se encontrarem numa nova, numa antiga, numa boa, numa má, na vibração de Deus ou do Diabo.
Moldar alguém é como escravizar a alma desse mesmo alguém que te fez feliz um dia.
Eu posso ficar o dia todo chorando ou reclamando que o que acontece atualmente não me apetece mais como antes. "Ah como eu gostava de tudo aquilo e hoje não é mais o mesmo" O que não deveria é fincar estacas para que as raízes parem de crescer, pois tirar o direito alheio de forjar, mentir, vomitar, se expressar como bem quiser e até vir a melhorar para si mesmo, não necessariamente para mim, é o desejo estéril de inutilizar e cristalizar a evolução da alma e do espírito alheio.
Eu posso até tecer minhas críticas a ele. Posso não gostar, posso discordar, mas devo aceitar que tem o direito de ir onde quiser, como quiser, com quem quiser, a hora que for, sem que para isso precise de minha autorização.
Dêem liberdade aos pássaros ou contentem-se com os corações empalhados.
No fim, isso é só medo. Medo de não se sentir mais tão familiar com que antes poderia chamar de seu.
Nada pertence a ninguém.
NADA.
( Por Tico Sta Cruz)
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
A.M.I.Z.A.D.E.
É tão gratificante ver nossa amizade crescer e se fortalecer alheia a tanta coisa ruim...
É algo inexplicável... um mix de devoção, paixão e respeito...
Uma mistura de sentimentos!Onde eu encontro sempre um apoio, um abraço sincero e palavras que soam como bálsamo que alívia minhas dores...
O braço forte e a mão amiga onde encontro sempre a força que preciso...
Sinceramente não encontro palavras que possam expressar o meu amor, carinho e gratidão por você.
Descobri que agradecer é uma palavra muito pequena diante do que você merece!!!
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
...
Em tempo: Recuperando um escrito de tempos atrás já postado aqui só porque tava afim de atualizar aqui com algo meu.
Antítese
Tristeza que me faz alegrar.
Tristeza que me faz alegrar.
Sorriso que oculta o chorar.
Silêncio que parecer cantar.
Porque eu odeio te amar?
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
Agradecer e só...
Gratidão - Lena Gino
Nossos pais ensinam que é educado agradecer quando recebemos algo.
Eu, que fui bem educada, aprendi a dizer obrigada logo que comecei a falar...
Mas levei anos pra entender que não é só uma questão de educação...É necessidade, é filosofia de vida.
Agradecer é um dos atos mais felizes que alguém pode praticar.
Mas nem todo mundo sabe a importância da gratidão.
No meu entender, a gratidão deve vir antes do pedido.
Antes do prêmio.
Antes da conquista.
Dizer obrigado assim que a gente abre os olhos de manhã, é confiar no bem que está pra acontecer.
Parece complicado, mas é simples.
Quando a gente se acostuma a agradecer, percebe que as coisas fluem com mais confiança. Mais certeza...
E o medo vai embora.
Dizer obrigado antes de desejar, é acreditar na realização.
Dizer obrigado em vez de lamentar, diminui as perdas.
Dizer obrigado nos coloca numa condição gostosa de viver nesse mundo.
Quer coisa mais legal do que agradecer por estarmos vivos?
Experimenta só dizer obrigado por tudo o que você tem e pelo que nem tem ainda...
Você não faz idéia da energia positiva que essa simples palavrinha é capaz de atrair.
Depois você me conta...
Eu, que já sou grata pela chance de falar dessas coisas que me fazem um bem enorme...
Fico mais grata ainda por ter você aí, me ouvindo com tanto carinho.
Obrigada mesmo!
domingo, 18 de outubro de 2009
Medo.
sábado, 17 de outubro de 2009
Memórias de um coração chicleteiro.
Hoje disponho meu coração chicleteiro em ritmo de nostalgia...Será que existe mesmo esse tal ritmo nostálgico?
Bem, pouco importa. O que realmente importa é que bateu saudade! Bateu saudade, bateu... Saudade daquele tempo em que eu acordava, dormia, respirava...vivia Chiclete com Banana. Tempo em que a vida era um eterno carnaval. A saudade foi tamanha que chorei ao relembrar histórias.
Lembrei-me da primeira música, do primeiro encontro, das peregrinações em hotéis,das longas esperas e de como era bom cada reencontro. Enquanto as lágrimas rolavam um filme passou em minha cabeça e pude viver cada cena como flash backs. E foi tão bom reviver cada sorriso, cada conversa, cada choro. Sentir o coração pulsar na batida dos timbais de Watinho, a leveza do meu ser a cada encontro com nosso eterno cacique Jonne que transmitia tanta energia boa através de sua fala mansa, o brilho no olhar e sorriso fácil a cada abraço no meu ‘preferido’ Rey (o homem que carrega em si o paradoxo de ter a majestade em seu nome e ao mesmo tempo ser uma das figuras mais simples e carismáticas que já conheci), as pernas estremeceram ao ouvir as palavras mágicas de Wadinho: “Nana Banana chegou a nossa vez” e aos primeiros acordes da guitarra de Bell, a felicidade estampada no rosto a cada sorriso de Denny. Enfim, tantos momentos únicos...tanta emoção vivida, tantas amizades conquistadas por meio desse amor comum.
Me peguei pensando quantas vezes jurei que era o último o show, a última micareta e pouco tempo depois lá estava eu, mais uma vez com o coração quase saindo pela boca de ansiedade em vê-los novamente. E cada reencontro tinha o mesmo sabor, a mesma emoção do primeiro e de fato é assim...se um dia não mais sentir as pernas tremerem, o coração estremecer no peito, o brilho e o sorriso estampado no rosto é porque nada disso mais faz sentido. E nesse dia pode ter certeza que meu coração micareteiro terá dado seu último suspiro.
É bem verdade que estive/ estou um tanto afastada desse mundinho chicleteiro e tive meu amor pelo Chiclete posto a prova, mas realmente chega um momento em que precisamos dá novos rumos a nossa vida, temos outras prioridades. Mede-se o amor pela quantidade de shows, micaretas, viagens feitas atrás da banda. Tá bom, respeito quem pensa dessa forma e vive dessa maneira. Eu já vivi isso, e às vezes sinto falta desse frenesi todo, mas de forma alguma admito que alguém venha dizer que sou menos chicleteira porque só fui a ‘X’ shows esse ano ou porque fui a um outro show que não fosse do chiclete. Se o amor que oferecem é tecido de palavras, o meu não e ao contrário do que pensam está mais vivo que nunca no meu coração. Tá no meu sangue, tá minha alma...faz parte do meu ser. Está tão impregnado em meu ser que mesmo que eu me ausente do eixo das micaretas e afins ninguém jamais poderá tirá-lo de mim. E que seja sempre assim!
Eu acho que amor não se explica, né? Amor se sente, se agradece... e só! Não importa o quanto esteja distante, seja nos quilômetros ou na ausência, eu sempre vou amar o Chiclete e querer bem todos que fazem parte da banda e todos os que vieram a fazer parte da minha vida graças à ele.
Estão todos nas minhas orações de todas as noites e em minha saudade de todos os dias.
Que sejam todos tão felizes quanto eu quando lembro deles e de nossa amizade!
Bem, pouco importa. O que realmente importa é que bateu saudade! Bateu saudade, bateu... Saudade daquele tempo em que eu acordava, dormia, respirava...vivia Chiclete com Banana. Tempo em que a vida era um eterno carnaval. A saudade foi tamanha que chorei ao relembrar histórias.
Lembrei-me da primeira música, do primeiro encontro, das peregrinações em hotéis,das longas esperas e de como era bom cada reencontro. Enquanto as lágrimas rolavam um filme passou em minha cabeça e pude viver cada cena como flash backs. E foi tão bom reviver cada sorriso, cada conversa, cada choro. Sentir o coração pulsar na batida dos timbais de Watinho, a leveza do meu ser a cada encontro com nosso eterno cacique Jonne que transmitia tanta energia boa através de sua fala mansa, o brilho no olhar e sorriso fácil a cada abraço no meu ‘preferido’ Rey (o homem que carrega em si o paradoxo de ter a majestade em seu nome e ao mesmo tempo ser uma das figuras mais simples e carismáticas que já conheci), as pernas estremeceram ao ouvir as palavras mágicas de Wadinho: “Nana Banana chegou a nossa vez” e aos primeiros acordes da guitarra de Bell, a felicidade estampada no rosto a cada sorriso de Denny. Enfim, tantos momentos únicos...tanta emoção vivida, tantas amizades conquistadas por meio desse amor comum.
Me peguei pensando quantas vezes jurei que era o último o show, a última micareta e pouco tempo depois lá estava eu, mais uma vez com o coração quase saindo pela boca de ansiedade em vê-los novamente. E cada reencontro tinha o mesmo sabor, a mesma emoção do primeiro e de fato é assim...se um dia não mais sentir as pernas tremerem, o coração estremecer no peito, o brilho e o sorriso estampado no rosto é porque nada disso mais faz sentido. E nesse dia pode ter certeza que meu coração micareteiro terá dado seu último suspiro.
É bem verdade que estive/ estou um tanto afastada desse mundinho chicleteiro e tive meu amor pelo Chiclete posto a prova, mas realmente chega um momento em que precisamos dá novos rumos a nossa vida, temos outras prioridades. Mede-se o amor pela quantidade de shows, micaretas, viagens feitas atrás da banda. Tá bom, respeito quem pensa dessa forma e vive dessa maneira. Eu já vivi isso, e às vezes sinto falta desse frenesi todo, mas de forma alguma admito que alguém venha dizer que sou menos chicleteira porque só fui a ‘X’ shows esse ano ou porque fui a um outro show que não fosse do chiclete. Se o amor que oferecem é tecido de palavras, o meu não e ao contrário do que pensam está mais vivo que nunca no meu coração. Tá no meu sangue, tá minha alma...faz parte do meu ser. Está tão impregnado em meu ser que mesmo que eu me ausente do eixo das micaretas e afins ninguém jamais poderá tirá-lo de mim. E que seja sempre assim!
Eu acho que amor não se explica, né? Amor se sente, se agradece... e só! Não importa o quanto esteja distante, seja nos quilômetros ou na ausência, eu sempre vou amar o Chiclete e querer bem todos que fazem parte da banda e todos os que vieram a fazer parte da minha vida graças à ele.
Estão todos nas minhas orações de todas as noites e em minha saudade de todos os dias.
Que sejam todos tão felizes quanto eu quando lembro deles e de nossa amizade!
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
"Hoje eu só quero que o dia termine bem..."
Sinto-me um tanto estranha, ou melhor, talvez eu seja mesmo um ser completamente estranho. Vai saber!
Ás vezes eu demonstro demais o que sinto.
Outras tantas não demonstro nada.
Tô em crise!!!
Pensando em muita coisa ao mesmo tempo, só que hoje o que eu mais queria era não pensar em nada e o problema é exatamente esse: não há o que se pensar, mas meu pensamento não para de voar.
Caminhar sem rumo, seguir sem direção, tudo leva a um ponto em que você tem que viver sem querer saber das conseqüências por mais drásticas, doloridas e horríveis que sejam, tem hora que devemos enfrentar... mas onde está aquela Priscila determinada?
Tô sem forças...
Ás vezes eu demonstro demais o que sinto.
Outras tantas não demonstro nada.
Tô em crise!!!
Pensando em muita coisa ao mesmo tempo, só que hoje o que eu mais queria era não pensar em nada e o problema é exatamente esse: não há o que se pensar, mas meu pensamento não para de voar.
Caminhar sem rumo, seguir sem direção, tudo leva a um ponto em que você tem que viver sem querer saber das conseqüências por mais drásticas, doloridas e horríveis que sejam, tem hora que devemos enfrentar... mas onde está aquela Priscila determinada?
Tô sem forças...
segunda-feira, 12 de outubro de 2009
Ausência - Carlos Drummond de Andrade
Ausência
Por muito tempo achei que a ausência é falta.
E lastimava, ignorante, a falta. Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços, que rio e danço e invento exclamações alegres, porque a ausência, essa ausência assimilada, ninguém a rouba mais de mim.
(Carlos Drummond de Andrade)
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
Em que lado você samba?
Lado 'A' ou lado 'B'?
Você está do lado certo ou do errado?
Escolheu o bem ou o mal?
Quem está do outro lado, o certo ou o errado?
Ninguém sabe o que é certo,mas todos fazem o errado.
De um lado a solução, de outro a destruição.
É certo ser errado, é errado ser certo.
O que interessa é o bem comum, o meu bem não é o seu, e o seu interesse?
Ah, o seu interesse não é o meu.
Os dois lados sempre vão existir para um conflito surgir.
Quem vence a guerra,o lado B ou o lado A?
Depende da arma que se vai usar.
terça-feira, 6 de outubro de 2009
A essência é a mesma.
Aproveitando a deixa de um papo super maneiro que tive com uma pessoa ontem resolvi fazer uma espécie de reflexão sobre mim mesma...não que a pergunta feita tenha me incomodado, de forma alguma, gosto desse lado questionador das pessoas, são exatamente essas coisas que me fazem feliz por acabar fazendo com que as pessoas me conheçam além do que consigo transparecer...
Tenho me visto errar e crescer,amar e voar...hoje sei exatamente onde pousar...tudo isso faz parte da busca constante pela evolução...
"O que importa é se sentir bem,o que importa é fazer o bem...eu quero ver o mundo todo evoluir também..."
Não que essa evolução tenha me afastado da minha essência, pelo contrário tem me feito enxergar a vida com outros olhos...O que importa é que seja Pri, Prizinha ou Prix continuo a mesma de sempre...lembrem-se: "As fragrâncias podem ser várias, mas a essência é a mesma..."
"Seja você, seja quem for, que bom te olhar..."
domingo, 4 de outubro de 2009
Lições que a vida nos ensina.
Alguns entendimentos que a vida me ensinou na porrada , mas que com certeza me fizeram e me fazem muito melhor: O sorriso tem que ser sincero, sem medo de não ser recíproco, o desejo do querer bem tem que vim de um coração tão puro quanto o seu, a paz interior só vem quando se emana ela.
sábado, 3 de outubro de 2009
...
Esqueça toda a mentira e toda a falsidade que existe por trás das cortinas.
Esqueça os esquemas e as cartas marcadas.
Esqueça tudo que aparentemente parece ser verdade, pois a verdade pode ser desenhada pelo dono do lápis.
O tempo é o senhor do amor, da saudade e da morte.
Estes ninguém controla.
Sabemos fingir, fingir que sabemos fingir.
Se te permites conhecer seus demônios eles podem levá-lo a entender o teu divino. Assim ofertar amor puro.
(Tico Sta Cruz)
Em tempo: Vale a pena conhecer o blog do Tico: http://www.bloglog.globo.com/ticosantacruz/
terça-feira, 29 de setembro de 2009
"Tempo de silêncio e solidão..."
Há dias em que não é preciso nada dizer pois o que se sente transcende as palavras...
É um mix de sentimentos estranhos que se fossem passíveis de tradução certamente poderiam ser assim descritos:
"Tudo é dor. E toda dor vem do desejo de não sentirmos dor."
É bem por aí..
domingo, 27 de setembro de 2009
"E que bom se descobríssemos todos, que o amor não intenta primeiro, ser longevo, mas antes de tudo verdadeiro. Que bom seria, se concordássemos que o amor não tem bula, e que jamais conseguiremos seguir os passos já pisados nesse terreno. E se soubéssemos que o amor e se apaixonar, é um meio e não um fim, e é a ferramenta divina para nos sentirmos em estado de evolução e sanidade? E se aprendêssemos que o amor é a comprovação de que sabemos nada, e que fosse a forma de renascer esquecendo o amor que passou, em forma de aventura, ou sonho, ou vida linda, ou tudo que queríamos? Porque se alguém não nos é recíproco, não cabe sonhar querer. Isso é elementar. Tão elementar como o branco não querer ser negro, ou o tímido não querer ser descolado. Existe um lugar no mundo para cada luz que é dada por Deus. Mudar? Sim. Mas mudamos para o que somos. Ninguém muda para o que não é. Que tal seria se aceitássemos que amar é uma sorte que pode durar a vida inteira sim!, e sem menos importância, pode durar um dia. Do que estamos atrás? Se satisfação ou verdade? Há um beijo que vale mais que uma noite. Há uma noite que vale mais que um mês. Há um mês que vale mais que uma vida. E tudo bem, o jackpot, é que dure uma vida, se o encantamento, maior do que o simples devanear, dure realmente uma vida. Curta como é a vida. Simples como deve ser. Acabo de me esvaziar e me tornar simples ao falar de tudo isso. Findo em me encontrar de novo. Torno a encontrar a simplicidade que esvazia os bolsos e a mente. O que procuramos parece ser simples como ouvir eu te amo e acreditar. O que preenche o coração são verdades que não conseguem deixar dúvidas. E que os olhos sejam sempre a cláusula maior....é que sempre saibamos ler os olhos..."
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
Tem certas coisas que eu não sei dizer.
Em tempo: Só porque eu adoro essa música e ela reflete muito do meu estado de espírito.
Metade de mim deseja, outra metade reprime.
Quero, não quero.
Paixão, desejo, fogo que vai e vem.
Tira meu sono, confunde meus instintos.
Insegurança, medo, alegria, paz e emoção tudo ao mesmo tempo num só coração.
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
...
Sexo sem amor é desperdício
Tudo com amor é saudável
Não quero apenas um belo homem na minha cama
Busco algo mais...
Quero sexo com amor
Busco a perfeição ( ou pelo menos é o que almejo)
Um homem me conquista muito mais pela astúcia do que pela beleza física
Prefiro Ulysses a Apollo, a inteligência aos músculos.
Tudo com amor é saudável
Não quero apenas um belo homem na minha cama
Busco algo mais...
Quero sexo com amor
Busco a perfeição ( ou pelo menos é o que almejo)
Um homem me conquista muito mais pela astúcia do que pela beleza física
Prefiro Ulysses a Apollo, a inteligência aos músculos.
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
Em tempo: recuperando um escrito de anos atrás, só porque hoje a saudade resolveu fazer-se presente...Senti sua falta mais do que o normal e logo o choro foi inevitável.
Perco um amigo amado, adorado.Já perdi as contas de quantas lágrimas derramei, apenas sei que mesmo se secarem todas elas, o vazio, a lacuna, a dor tão grande no meu peito permanecerão...Custa acreditar, meu anjo, que você se foi...pq assim? Pq tão cedo?
É verdade, Deus quer os melhores ao lado Dele. Você é um ser iluminado..quem te conheceu não consegue se conformar com isso..Você, aí de cima, com toda sua luz, todo seu magnetismo e energia positiva, deve estar achando muita graça, né? Tantos amigos chorando por sua ausência e você num lugar maravilhoso, cheio de paz, rodeado por seres iluminados como você... Deve estar feliz, com toda certeza.Perdoe-me, e perdoe também todos que ainda soluçam por sua partida...mas é que dói demais, meu querido, dói demais..
É difícil olhar sua foto, com seu sorriso lindo, contagiante, aquele semblante tão cheio de vida, tão cheio de paz, e simplesmente aceitar que você não mais está entre nós.
Meu coração tá partido, e mesmo que eu consiga recompô-lo, faltará aquele pedacinho...nunca mais estará completo.
Como posso eu, uma garota tão prática, tão racional, tão sensata, ficar nesse estado por um amigo que nunca vi pessoalmente? Que sequer conheço a voz? Aprendi, da forma mais dura que, como dizia a música, “mesmo que o tempo e a distância, digam ‘não’, o que importa é ouvir a voz que vem do coração”, e você está guardado do lado esquerdo do meu peito...pra sempre..Hoje, você, de tanto eu pedir, mandou uma mensagem pra mim...pelo que entendi, você está feliz, está bem...isso conforta, ajuda a amenizar o sofrimento...mas essa pontadinha no coração, esse nó na garganta cada vez que penso em você, tá difícil superar...
Ô, menino...pq tanta pressa de chegar, hein? Pq não esperou mais um pouco...era a sede de viver, não é?Você é uma figura tão especial que até me fez conhecer novos amigos, pessoas maravilhosas, que estão me ajudando muito a passar por esse momento.
Na verdade, estamos unidos numa corrente de oração e amizade, e cada um, à sua maneira, apóia o outro, com todo aquele carinho e atenção tão peculiares a você, que só você sabia dar...Tá muito estranho olhar seu nome na minha lista do msn, sempre ali, off line, sem me cumprimentar com seu “oi amor” e suas exclamações dançantes...sem falar nos scraps, que deixarão muitas saudades..nossa...PQP, Whaty, tá foda isso! Não é possível, por favor me ajude a acordar desse pesadelo! Prometa que vai conectar esta noite, prometa que vai me desejar um “ótimo fds”, prometa que aquele acidente nunca existiu...
Prix , 19/07/2005, 00:15 ”
Apenas um desabafo...
Ontem, antes de dormir, resolvi anotar na agenda esse triste fato. Era pra ser uma anotação simples, mas comecei a desabafar e só parei quando os soluços me impediram de continuar a escrever...
Perco um amigo amado, adorado.Já perdi as contas de quantas lágrimas derramei, apenas sei que mesmo se secarem todas elas, o vazio, a lacuna, a dor tão grande no meu peito permanecerão...Custa acreditar, meu anjo, que você se foi...pq assim? Pq tão cedo?
É verdade, Deus quer os melhores ao lado Dele. Você é um ser iluminado..quem te conheceu não consegue se conformar com isso..Você, aí de cima, com toda sua luz, todo seu magnetismo e energia positiva, deve estar achando muita graça, né? Tantos amigos chorando por sua ausência e você num lugar maravilhoso, cheio de paz, rodeado por seres iluminados como você... Deve estar feliz, com toda certeza.Perdoe-me, e perdoe também todos que ainda soluçam por sua partida...mas é que dói demais, meu querido, dói demais..
É difícil olhar sua foto, com seu sorriso lindo, contagiante, aquele semblante tão cheio de vida, tão cheio de paz, e simplesmente aceitar que você não mais está entre nós.
Meu coração tá partido, e mesmo que eu consiga recompô-lo, faltará aquele pedacinho...nunca mais estará completo.
Como posso eu, uma garota tão prática, tão racional, tão sensata, ficar nesse estado por um amigo que nunca vi pessoalmente? Que sequer conheço a voz? Aprendi, da forma mais dura que, como dizia a música, “mesmo que o tempo e a distância, digam ‘não’, o que importa é ouvir a voz que vem do coração”, e você está guardado do lado esquerdo do meu peito...pra sempre..Hoje, você, de tanto eu pedir, mandou uma mensagem pra mim...pelo que entendi, você está feliz, está bem...isso conforta, ajuda a amenizar o sofrimento...mas essa pontadinha no coração, esse nó na garganta cada vez que penso em você, tá difícil superar...
Ô, menino...pq tanta pressa de chegar, hein? Pq não esperou mais um pouco...era a sede de viver, não é?Você é uma figura tão especial que até me fez conhecer novos amigos, pessoas maravilhosas, que estão me ajudando muito a passar por esse momento.
Na verdade, estamos unidos numa corrente de oração e amizade, e cada um, à sua maneira, apóia o outro, com todo aquele carinho e atenção tão peculiares a você, que só você sabia dar...Tá muito estranho olhar seu nome na minha lista do msn, sempre ali, off line, sem me cumprimentar com seu “oi amor” e suas exclamações dançantes...sem falar nos scraps, que deixarão muitas saudades..nossa...PQP, Whaty, tá foda isso! Não é possível, por favor me ajude a acordar desse pesadelo! Prometa que vai conectar esta noite, prometa que vai me desejar um “ótimo fds”, prometa que aquele acidente nunca existiu...
Prix , 19/07/2005, 00:15 ”
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
Da Solidão (Cecília Meirelles - in "Janela da Alma")
Há muitas pessoas que sofrem do mal da solidão. Basta que em redor delas se arme o silêncio, que não se manifeste aos seus olhos nenhuma presença humana, para que delas se apodere imensa angústia: como se o peso do céu desabasse sobre sua cabeça, como se dos horizontes se levantasse o anúncio do fim do mundo.
No entanto, haverá na terra verdadeira solidão? Não estamos todos cercados por inúmeros objetos, por infinitas formas da Natureza e o nosso mundo particular não está cheio de lembranças, de sonhos, de raciocínios, de idéias, que impedem uma total solidão?
Tudo é vivo e tudo fala, em redor de nós, embora com vida e voz que não são humanas, mas que podemos aprender a escutar, por muitas vezes essa linguagem secreta ajuda a esclarecer o nosso próprio mistério. Como aquele sultão Mamude, que entendia a fala dos pássaros, podemos aplicar toda a nossa sensibilidade a esse aparente vazio de solidão: e pouco a pouco nos sentiremos enriquecidos.
Pintores e fotógrafos andam em volta dos objetos à procura de ângulos, jogos de luz, eloqüência de formas, para revelarem aquilo que lhes parece não só o mais estático dos seus aspectos, mas também o mais comunicável, o mais rico de sugestões, o mais capaz de transmitir aquilo que excede os limites físicos desses objetos, constituindo, de certo modo, seus espírito e sua alma.
Façamo-nos também desse modo videntes: olhemos devagar para a cor das paredes, o desenho das cadeiras, a transparência das vidraças, os dóceis panos tecidos sem maiores pretensões. Não procuremos neles a beleza que arrebata logo o olhar, o equilíbrio das linhas, a graça das proporções: muitas vezes seu aspecto – como o das criaturas humanas – é inábil e desajeitado. Mas não é isso que procuramos, apenas: é o seu sentido íntimo que tentamos discernir. Amemos nessas humildes coisas a carga de experiências que representam, e a repercussão, nelas sensível, de tanto trabalho humano, por infindáveis séculos.
Amemos o que sentimos de nós mesmos, nessas variadas coisas, já que, por egoístas que somos, não sabemos amar senão aquilo em que nos encontramos. Amemos o antigo encantamento dos nossos olhos infantis, quando começavam a descobrir o mundo: as nervuras das madeiras, com seus caminhos de bosques e ondas e horizontes; o desenho dos azulejos; o esmalte das louças; os tranqüilos, metódicos telhados... Amemos o rumor da água que corre, os sons das máquinas, a inquieta voz dos animais, que desejaríamos traduzir.
Tudo palpita em redor de nós, e é como um dever de amor aplicarmos o ouvido, a vista, o coração a essa infinidade de formas naturais ou artificiais que encerram seu segredo, suas memórias, suas silenciosas experiências. A rosa que se despede de si mesma, o espelho onde pousa o nosso rosto, a fronha por onde se desenham os sonhos de quem dorme, tudo, tudo é um mundo com passado, presente, futuro, pelo qual transitamos atentos ou distraídos. Mundo delicado, que não se impõe com violência: que aceita a nossa frivolidade ou o nosso respeito; que espera que o descubramos, sem se anunciar nem pretender prevalecer; que pode ficar para sempre ignorado, sem que por isto deixe de existir; que não faz da sua presença um anúncio exigente. "Estou aqui, estou aqui!" Mas, concentrado em sua essência, só se revela quando os nossos sentidos estão aptos para o descobrirem. E que em silêncio nos oferece sua múltipla companhia, generosa e invisível.
Oh! se vos queixais de solidão humana, prestai atenção, em redor de vós, a essa prestigiosa presença, a essa copiosa linguagem que de tudo transborda, e que conversará convosco interminavelmente .
Há muitas pessoas que sofrem do mal da solidão. Basta que em redor delas se arme o silêncio, que não se manifeste aos seus olhos nenhuma presença humana, para que delas se apodere imensa angústia: como se o peso do céu desabasse sobre sua cabeça, como se dos horizontes se levantasse o anúncio do fim do mundo.
No entanto, haverá na terra verdadeira solidão? Não estamos todos cercados por inúmeros objetos, por infinitas formas da Natureza e o nosso mundo particular não está cheio de lembranças, de sonhos, de raciocínios, de idéias, que impedem uma total solidão?
Tudo é vivo e tudo fala, em redor de nós, embora com vida e voz que não são humanas, mas que podemos aprender a escutar, por muitas vezes essa linguagem secreta ajuda a esclarecer o nosso próprio mistério. Como aquele sultão Mamude, que entendia a fala dos pássaros, podemos aplicar toda a nossa sensibilidade a esse aparente vazio de solidão: e pouco a pouco nos sentiremos enriquecidos.
Pintores e fotógrafos andam em volta dos objetos à procura de ângulos, jogos de luz, eloqüência de formas, para revelarem aquilo que lhes parece não só o mais estático dos seus aspectos, mas também o mais comunicável, o mais rico de sugestões, o mais capaz de transmitir aquilo que excede os limites físicos desses objetos, constituindo, de certo modo, seus espírito e sua alma.
Façamo-nos também desse modo videntes: olhemos devagar para a cor das paredes, o desenho das cadeiras, a transparência das vidraças, os dóceis panos tecidos sem maiores pretensões. Não procuremos neles a beleza que arrebata logo o olhar, o equilíbrio das linhas, a graça das proporções: muitas vezes seu aspecto – como o das criaturas humanas – é inábil e desajeitado. Mas não é isso que procuramos, apenas: é o seu sentido íntimo que tentamos discernir. Amemos nessas humildes coisas a carga de experiências que representam, e a repercussão, nelas sensível, de tanto trabalho humano, por infindáveis séculos.
Amemos o que sentimos de nós mesmos, nessas variadas coisas, já que, por egoístas que somos, não sabemos amar senão aquilo em que nos encontramos. Amemos o antigo encantamento dos nossos olhos infantis, quando começavam a descobrir o mundo: as nervuras das madeiras, com seus caminhos de bosques e ondas e horizontes; o desenho dos azulejos; o esmalte das louças; os tranqüilos, metódicos telhados... Amemos o rumor da água que corre, os sons das máquinas, a inquieta voz dos animais, que desejaríamos traduzir.
Tudo palpita em redor de nós, e é como um dever de amor aplicarmos o ouvido, a vista, o coração a essa infinidade de formas naturais ou artificiais que encerram seu segredo, suas memórias, suas silenciosas experiências. A rosa que se despede de si mesma, o espelho onde pousa o nosso rosto, a fronha por onde se desenham os sonhos de quem dorme, tudo, tudo é um mundo com passado, presente, futuro, pelo qual transitamos atentos ou distraídos. Mundo delicado, que não se impõe com violência: que aceita a nossa frivolidade ou o nosso respeito; que espera que o descubramos, sem se anunciar nem pretender prevalecer; que pode ficar para sempre ignorado, sem que por isto deixe de existir; que não faz da sua presença um anúncio exigente. "Estou aqui, estou aqui!" Mas, concentrado em sua essência, só se revela quando os nossos sentidos estão aptos para o descobrirem. E que em silêncio nos oferece sua múltipla companhia, generosa e invisível.
Oh! se vos queixais de solidão humana, prestai atenção, em redor de vós, a essa prestigiosa presença, a essa copiosa linguagem que de tudo transborda, e que conversará convosco interminavelmente .
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
Fraqueza.
Desprovida de amor próprio, acostumei-me a viver como seu objeto de prazer. Perdi-me de mim, aceitei e incorporei a condição de vítima.
Tiveste acesso à minha totalidade...entreguei-me por inteira em suas mãos.
Era uma espécie de doença, dependência.
Se instalastes em meu ser como um intruso, me roubastes de mim.
Refém do que senti por ti, aceitava o pouco que me davas, me contentava com suas migalhas de amor.
Dei a volta por cima, livrei-me das amarras que me prendiam... tenho experimentado o amor e seus avessos de uma forma menos dependente, mais saudável.
Cheguei a conclusão de que o amor e a posse estão separados por uma linha tênue, quase imperceptível e que só cabe a mim fazê-las tornar-se um abismo que me distancie cada vez mais de minhas fragilidades.
"Estou podando o meu jardim. Estou cuidando mais de mim..."
terça-feira, 8 de setembro de 2009
Desejo
Fecho os olhos, paro e penso: - “O que será que você pensa quando está sozinho?”
Me vejo sozinha e também a pensar: -“ Porque não consigo em ti parar de pensar?”
Te olho e te vejo como meus olhos desejam
Me olhas e o mundo se perde a minha volta
Teu olhar hipnotiza e traz consigo um universo de dúvidas e desejos
Doce tormenta que cega os meus sentidos, esquenta minha coluna vertebral, amolece o gingado e me faz queimar por dentro.
Insanos desejos e delírios.
Química, cheiro e pele .
Abro os olhos, respiro fundo, os segundos passam... minha respiração agora está no mesmo ritmo do coração, tudo está perfeito!!!
Me vejo sozinha e também a pensar: -“ Porque não consigo em ti parar de pensar?”
Te olho e te vejo como meus olhos desejam
Me olhas e o mundo se perde a minha volta
Teu olhar hipnotiza e traz consigo um universo de dúvidas e desejos
Doce tormenta que cega os meus sentidos, esquenta minha coluna vertebral, amolece o gingado e me faz queimar por dentro.
Insanos desejos e delírios.
Química, cheiro e pele .
Abro os olhos, respiro fundo, os segundos passam... minha respiração agora está no mesmo ritmo do coração, tudo está perfeito!!!
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
A volta do mundo colorido.
Há dias em que a escuridão faz-se presente em nosso ser.
Torna-se difícil deixar qualquer faixo de luz entrar.
As dores acentuam-se, é possível sentir cada dor daquela ferida que você um dia sonhou ter cicatrizado.
Pode ser mesmo que as feridas tenham se tornado cicatrizes e como tais continuem a incomodar. Por mais que tentemos ainda podemos sentir cada corte em carne viva, é como se nossa dor estivesse em eterna exposição.
Talvez sejam como as flores da primavera que permanecem na memória mesmo quando as deixamos para trás como aquilo que pensávamos ser a beleza mais completa existente.
As coisas parecem estar sempre fora de lugar.
Tentei por inúmeras vezes te esquecer e quanto mais tentava, mais vivo na minha memória estavas.
Hoje o que me faz forte é a espera pela chegada do sol. Sol que reafirma a mudança das estações, sol que traz a luz forte do verão, o calor que esquenta meu coração e o desejo do novo.
Respiro! Encho os pulmões de vida.
Arrisco!
A vida se desenvolve em ciclos, ciclos de eternos recomeços.
Chegou a hora recomeçar!
Levanto, sacudo a poeira, junto os cacos do que um dia imaginei ser e enfim, recomeço.
Bem- vindos ao meu novo mundo...um mundo bem mais colorido!
Torna-se difícil deixar qualquer faixo de luz entrar.
As dores acentuam-se, é possível sentir cada dor daquela ferida que você um dia sonhou ter cicatrizado.
Pode ser mesmo que as feridas tenham se tornado cicatrizes e como tais continuem a incomodar. Por mais que tentemos ainda podemos sentir cada corte em carne viva, é como se nossa dor estivesse em eterna exposição.
Talvez sejam como as flores da primavera que permanecem na memória mesmo quando as deixamos para trás como aquilo que pensávamos ser a beleza mais completa existente.
As coisas parecem estar sempre fora de lugar.
Tentei por inúmeras vezes te esquecer e quanto mais tentava, mais vivo na minha memória estavas.
Hoje o que me faz forte é a espera pela chegada do sol. Sol que reafirma a mudança das estações, sol que traz a luz forte do verão, o calor que esquenta meu coração e o desejo do novo.
Respiro! Encho os pulmões de vida.
Arrisco!
A vida se desenvolve em ciclos, ciclos de eternos recomeços.
Chegou a hora recomeçar!
Levanto, sacudo a poeira, junto os cacos do que um dia imaginei ser e enfim, recomeço.
Bem- vindos ao meu novo mundo...um mundo bem mais colorido!
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
Papo sério.
Vivemos em uma sociedade que estabelece seus padrões de beleza de forma autoritária e cruel, menosprezando todo aquele que não se encaixa neste perfil estabelecido. Ser bonito é sinônimo de ser magro.
Na década de 50, Marilyn Monroe era considerada o modelo de beleza feminina, hoje talvez fosse apontada de forma veemente como “gordinha” ou como uma mulher fora dos padrões estéticos vigentes.
A originalidade de uma mulher se tornou algo postiço, com aplicações de silicone, bumbum arredondado lipoaspiração, limpeza de pele de todos os tipos, maquiagem definitiva, unhas postiças e tudo aquilo que possamos imaginar, nós mulheres tentamos nos adequar ao que dita a moda. A crença perdura e a beleza feminina já não é tão natural assim.
A mídia é a maior responsável pelo estimulo e manutenção dos padrões de beleza impostos pela indústria estética.
A mídia é a maior responsável pelo estimulo e manutenção dos padrões de beleza impostos pela indústria estética.
Mas e a pergunta que não quer calar: “- Porque é mesmo que eu estou escrevendo isso?”
Bem, é simples...talvez porque eu também tenha me sentido um pouco vítima desse padrão estereotipado de beleza.
Bem, é simples...talvez porque eu também tenha me sentido um pouco vítima desse padrão estereotipado de beleza.
Desde menina nunca fui “magrinha”, muito pelo contrário sempre fui digamos “rechonchuda” mas nada que beirasse a obesidade. Na adolescência, entre meus 14 e 17 anos fui classificada vulgarmente como “A boa”: formas arredondadas, seios volumosos.
Devo confessar que o fato de ter seios fartos sempre me incomodou. Nunca convivi bem com isso...sentia muita vergonha, tanta que chegava a andar com os ombros curvados na ilusão de que isso fosse diminuir o tamanho deles. Decote? Isso não fazia parte do meu guarda-roupas. (mais isso é outra história).
Quando tinha 17/18 anos, tive uns probleminhas de saúde e engordei muito (o equivalente a 20 kg) e como sou baixinha, meço 1,58 m, esse ganho de peso ocasionou uma sensação visual muito maior,passei então a ser considerada “A gorda”, mas isso de forma alguma me transformou numa pessoa infeliz. Talvez tenha me tornado uma pessoa mais introvertida, insegura.
Quatro anos se passaram, e então resolvi mudar isso...procurei ajuda médica descobri que tenho hipotireodismo (o que provoca certa dificuldade em perder peso) e sob orientação da minha nutricionista perdi 14 kg em dois meses (Santa Dra Lúcia Helena). Claro, perder isso não foi tarefa fácil, contou com um sacrifício incrível da minha parte, passei a controlar meus horários de refeições e a ter hábitos alimentares mais saudáveis. Pois bem, perdidos esses tais 14 kg, fui me tornando uma pessoa mais segura e menos introvertida, mas o que me chamou mais atenção foi a reação das pessoas... As mesmas pessoas que antes se espantavam com minha gordura hoje comentam: ”Nossa como você ta magra, cuidado pra não ficar anorexa.”
Sinceramente, não entendo. Mas, enfim...o que importa é que gorda ou magra, sinto-me mais feliz e saudável do que nunca.
Sinceramente, não entendo. Mas, enfim...o que importa é que gorda ou magra, sinto-me mais feliz e saudável do que nunca.
sábado, 15 de agosto de 2009
Sentimentos.
Tento fugir do inevitável
O vento trás um perfume que insiste em se fazer presente em minha lembrança
Na memória trago o seu sorriso
Mas porque apareceste assim na minha vida?
Eu estava em paz quando você chegou
Meus pensamentos flutuam
Porque tem que ser assim?
Eu tenho medo de esquecer como é sonhar
Sentimentos que vou guardando só pra mim...
Sigo assim, tentando desvendar as verdades do meu coração
Atraindo o que de concreto a vida me reserva
O passado?
Ele realmente passou ( por mais que não pareça)
De fato, é preciso renovar.
O amor existe e me preencherá novamente no momento certo
Nascemos essencialmente para isso: AMAR!
Caminho em busca do amor como complemento do coração sincero
Amor capaz de se culpar por não conseguir ser completo.
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
...
Às vezes me sinto um personagem de alguém...
Isso é incômodo, angustiante... dói!
É como se eu fosse duas pessoas distintas: eu para mim, e eu para os outros.
É duro, muito duro... chega a ser um fardo!
Porque será que ninguém me entende? Ou será que eu mesma não consigo me entender?
Ouço ecos da minha consciência dizendo: "Lascou-se, lascou-se".
Tô passando por uma crise existencial ( ou seria por mais uma?)
Escrevo coisas sem nexo.
Não gosto disso.
Alguém me ajude!
domingo, 9 de agosto de 2009
...
terça-feira, 4 de agosto de 2009
"É vida que brota da vida..."
Quando recebi a notícia de que seria 'tia', há 9 meses atrás, tirando todo meu exagero sentimental, fiquei surpresa com o que comecei a perceber em mim, passei a entender o que antes para mim era banal.
Afinal que graça tem ser tia postiça?
É inacreditavelmente gracioso, faz toda a diferença.
Ainda mais quando se trata da filha de uma amiga que você percebeu onde menos esperava. Letícia é nosso presente antecipado, presente de aniversário (meu e seu), presente de Natal, presente da vida!
Tô me sentindo uma pateta, eu realmente não imaginava que poderia sentir tanto amor.
'Por isso o amor mais puro...verdadeiro e TANTO!'
Em tempo: Recuperando esse escrito de 9 meses atrás quando nasceu Letícia, minha sobrinha "postiça", só porque hoje recebi a notícia de que serei tia de outra princesa. Minha amiga Jocasta, lá de Natividade- RJ está esperando uma menininha, e eu como sou a 'tia' mais babona já estou contando os dias para tê-la em meus braços.
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
“Dentro de nós há sempre um demônio que sussurra em nossos ouvidos- ‘ detesto, gosto’”.
Eu, particularmente desejo ser meu único demônio, enquanto os outros se permitem ser endemoniados.
Vivendo no inferno dos outros não os culpo, sei bem o que é isso.
É hipnotizante , reconheço também, a facilidade do inferno alheio.
O livre arbítrio de se poder ir quando se deseja, afinal o surto não é seu mesmo. É mais fácil do que reconhecer-se como o próprio demônio, do que viver seu inferno pessoal.
Eu, particularmente desejo ser meu único demônio, enquanto os outros se permitem ser endemoniados.
Vivendo no inferno dos outros não os culpo, sei bem o que é isso.
É hipnotizante , reconheço também, a facilidade do inferno alheio.
O livre arbítrio de se poder ir quando se deseja, afinal o surto não é seu mesmo. É mais fácil do que reconhecer-se como o próprio demônio, do que viver seu inferno pessoal.
domingo, 2 de agosto de 2009
"Faz um tempo que eu quis fazer uma canção pra você viver mais..."
O tempo passou para muitos
Para alguns ele simplesmente parou, estacionou no dia em que você se foi
Foi-se sem se despedir, sem nada dizer
De repente apagaram-se as luzes, fecharam as cortinas
Como numa peça na qual o ultimo ato fora encenado
Tudo mudou de cor
O que antes fora um arco- íris multicor se transformara num universo imenso em tons cinza
As flores da primavera caíram ao chão como se as estações do ano tivessem alterado sua rota como nós
Verão?
Mais parece inverno...
'Faz tanto frio, faz tanto tempo...'
Tempo?
Já perdi a noção dele de tanta saudade que sinto
Por que será que agora tá doendo tanto?
Porque não sei por onde andas!
Por onde andas? Sinto saudades!
Por onde andas?
Volta e traz consigo as cores, as flores, os perfumes!
Voltar?
Não é possível!
Então manda de volta tudo aquilo que levaste...
Faça o sol voltar a aquecer, as flores a exalarem suas essencias
Não, não cabe a ti, mas aí dos jardins que escolheste pra fixar morada ajude-me a redescobrir a beleza e luz das estradas azuis
Dê-me força e coragem pra continuar enfrentando as tempetades e as turbulencias dessa travessia
E ao finda-la é chegada a hora de nossos caminhos outra vez se atrevessarem e não mais estarei sem mar, sem ar e sem você!
Para alguns ele simplesmente parou, estacionou no dia em que você se foi
Foi-se sem se despedir, sem nada dizer
De repente apagaram-se as luzes, fecharam as cortinas
Como numa peça na qual o ultimo ato fora encenado
Tudo mudou de cor
O que antes fora um arco- íris multicor se transformara num universo imenso em tons cinza
As flores da primavera caíram ao chão como se as estações do ano tivessem alterado sua rota como nós
Verão?
Mais parece inverno...
'Faz tanto frio, faz tanto tempo...'
Tempo?
Já perdi a noção dele de tanta saudade que sinto
Por que será que agora tá doendo tanto?
Porque não sei por onde andas!
Por onde andas? Sinto saudades!
Por onde andas?
Volta e traz consigo as cores, as flores, os perfumes!
Voltar?
Não é possível!
Então manda de volta tudo aquilo que levaste...
Faça o sol voltar a aquecer, as flores a exalarem suas essencias
Não, não cabe a ti, mas aí dos jardins que escolheste pra fixar morada ajude-me a redescobrir a beleza e luz das estradas azuis
Dê-me força e coragem pra continuar enfrentando as tempetades e as turbulencias dessa travessia
E ao finda-la é chegada a hora de nossos caminhos outra vez se atrevessarem e não mais estarei sem mar, sem ar e sem você!
sábado, 25 de julho de 2009
Tanto faz.
Poderia ser tão simples, simples assim como parece ser.
Risos, e olhos brilhando.
É como se por trás o coração não estivesse à mercê, espedaçadinho e batendo devagar e tristonho.
Não dá pra descrever, nem mesmo aos melhores amigos...
Transcende às explicações desse mundo.
Transcende sim.
E eu agora também não quero ouvir o que os meus pensamentos têm a dizer.
Tô cansada.
Meu Bem (Glad Azevedo)
Fala que tanto faz
Sente o que interessa
Hoje não tem pressa
Vem ficar comigo...até o dia clarear!
E quando bate a saudade que abranda com o tempo
Mais forte é medo de não ter com quem contar.
Se a noite cai quando o sol se levanta
E a gente se espanta,
É que a vida tá pronta pra comemorar.
A paz de sonhar sem ser dormindo, meu bem...
É te ver assim sorrindo pra mim.
Meu bem, é te ver assim sorrindo pra mim...
Em tempo: Vale a pena conferir o trabalho cantor, compositor e poeta Glad Azevedo http://www.myspace.com/gladazevedo
Atualmente, Glad é curador musical do Projeto “Dizer Poesia e “Corujão da Poesia” e integrante do grupo “Voluntários da Pátria”, que realiza apresentações de música e poesia em universidades de todo o Brasil.
Fala que tanto faz
Sente o que interessa
Hoje não tem pressa
Vem ficar comigo...até o dia clarear!
E quando bate a saudade que abranda com o tempo
Mais forte é medo de não ter com quem contar.
Se a noite cai quando o sol se levanta
E a gente se espanta,
É que a vida tá pronta pra comemorar.
A paz de sonhar sem ser dormindo, meu bem...
É te ver assim sorrindo pra mim.
Meu bem, é te ver assim sorrindo pra mim...
Em tempo: Vale a pena conferir o trabalho cantor, compositor e poeta Glad Azevedo http://www.myspace.com/gladazevedo
Atualmente, Glad é curador musical do Projeto “Dizer Poesia e “Corujão da Poesia” e integrante do grupo “Voluntários da Pátria”, que realiza apresentações de música e poesia em universidades de todo o Brasil.
quarta-feira, 22 de julho de 2009
Mentiras sinceras me interessam.
Bem, mentira é mentira; seja ela qual for. Tem gente que mente e depois se arrepende. Há aquelas pessoas que mentem sem remorso. Existem mentiras que se tornam necessárias, assim como há verdades desnecessárias. Tem gente que não suporta mentira, assim como há quem viva numa eterna mentira.
Já pensou se a sua família fosse uma mentira?E se o seu nome fosse uma mentira? E se a sua vida fosse um conjunto de belas mentiras?
Você mente, eu minto, ninguém vive de verdades, não suportaríamos o tempo todo. Por conta disso, lhe afirmo leitor, quando nada faz sentido é porque algo que fará sentido está por vir.
Mentira, mentira, mentira... é tudo uma grande mentira!
Não sei bem o porque escrevi isso, mas comecei a escrever e saiu isso.
domingo, 19 de julho de 2009
Meu coração tem asas, mas minha razão anda a pé.
“O amor é hoje uma palavra tão mal usada, tão gasta, que é preciso ser redefinida para ser autêntica. O maior engano que existe hoje sobre o amor, é que, na maioria das vezes, quando alguém fala que está amando, na verdade está amando a si mesmo. Isto não é amor; é egoísmo. Há muitas 'miragens' do amor. Se o seu coração bate acelerado diante de alguém que o atrai, isto é sensibilidade, não chame ainda de amor. Se você perdeu o controle e se entregou a ele, isto é fraqueza, não chame isto ainda de amor. Se você está encantada com a cultura dele, fascinada pela sua bela carreira, e já não consegue mais ficar sem a conversa dele, isto é admiração, ainda não é amor.
Amar é uma decisão. E a decisão não é tomada apenas com o coração, empurrado pela sensibilidade. A decisão é tomada com a razão. Amar não é um ato intuitivo, mecânico, é uma decisão livre e consciente. É um ato da vontade, do querer. Para amar é preciso aceitar 'perder-se', esquecer-se, não voltar a si mesmo. É claro que a sensibilidade ajuda você sair de si mesmo, mas ela não é suficiente para levá-lo a amar. A admiração pelo outro, a afeição, empurram você para ele, mas isto ainda não é amor." Lembre-se, o amor é como uma via de mão única, que sai de você e vai até o outro. “ (Felipe Aquino)
O amor é a experiência bonita de atribuir sentidos, de fazer novo tudo aquilo que era velho.
Cuidar, “ficar de olho” em quem se ama não é vigiar.Amar não é não é querer transformar o outro em “propriedade privada, não é querer depositar sobre o outro um universo de carências e necessidades...O que maior perigo hoje nos relacionamentos é isso: Ama-se com todas as forças no início e com o passar do tempo deixa-se de lado, ignora-se, torna-se indiferente.Assim como está só, não quer dizer que você seja solitário, nem sempre um relacionamento amoroso, seja ele namoro, noivado ou casamento acaba com a solidão. Vejo casais em locais públicos em profundo estado de solidão. Não trocam palavras, nem olhares. Não descobriram ou deixaram de enxergar a beleza dos detalhes.
Eu não me sinto uma pessoa solitária, apenas escolhi ser só, ou melhor está só. Não vivo lamentando o fato de não ter namorado, mesmo que de vez em quando me sinta um tanto carente. Isso não faz de mim uma pessoa “seca”, sem sentimentos, sem romantismo... muito pelo contrário. Amo muito, e intensamente e faço do amor uma experiência de encontro meu comigo mesma.Alguns podem achar que isso é egoísmo, mas e daí?
Sempre costumo dizer para os meus: “ Seja para quem ou para aqueles que você ama a melhor saudade que eles possam ter...”, assim conseguirão experimentar o que experimento a graça de ser só mas de não ser necessariamente solitária.”
O inferno são os outros.
De fato, o inferno são os outros!
Os outros mentem, inventam e interpretam mal as coisas...
Fazendo com que nossas vidas virem literalmente de cabeça para baixo, assim como o mundo, justamente pra causar confusão.
Isso tudo porque por muitas vezes damos atenção a coisas (e pessoas) pequenas, mas é quase inevitável não fazermos isso, ainda mais numa sociedade como a que vivemos.
Damos poder a quem não merece, não só em nossa vida particular como também na política!
O que era pra ser belo, se tornou feio diante dos acontecimentos.
O que era pra ser liberdade, tornou-se opressão diante do falso moralismo da sociedade, em que muitos só sabem idealizar, mas não dão cara à tapa...
E a verdade é que numa sociedade cada vez mais indivudualista as pessoas não conseguem se unir para lutar, apenas para celebrar a própria ignorância.
Já pensaram se a mesma punição que é dada a quem não paga pensão alimentícia fosse dada a quem rouba dos filhos da pátria? Como seria o presente?
Vergonha é tudo que eu sinto! Sempre senti vergonha alheia. Vergonha das coisas erradas que os outros faziam... enquanto estava sentada em meu rabinho. Agora minha ficha caiu e a vergonha é toda, e somente minha. Com atraso, confesso, mas hoje notei o nº de desculpas que invento para justificar minha constante omissão. Principalmente quando se trata de ir às ruas e luta, largar o marasmo...
Se é dia "útil", não vou porque é dia útil. Domingo? Não, é o dia de descanso. Noite? Perigoso. Cedo? Acordar cedo!? Promessa de muita gente... não vou, vai gerar tumulto, pode ter confronto com a polícia e as pessoas podem se ferir. Fora que já tem bastante gente, não vou fazer diferença. Se a movimentação parece pequena, ah, nem vou, não vai adiantar nada eu e mais meia dúzia. Ou seja, qualquer que seja o quadro... estou sempre com uma desculpa na ponta da língua. Eu jamais aceitaria, caso alguém me acusasse de ser conivente com Sarney ou com qualquer político canalha , mas meus atos só provam que sim. Vergonha do meu comportamento e vergonha por encontrar cúmplices.
Vergonha!
Assinar:
Postagens (Atom)