domingo, 27 de setembro de 2009
"E que bom se descobríssemos todos, que o amor não intenta primeiro, ser longevo, mas antes de tudo verdadeiro. Que bom seria, se concordássemos que o amor não tem bula, e que jamais conseguiremos seguir os passos já pisados nesse terreno. E se soubéssemos que o amor e se apaixonar, é um meio e não um fim, e é a ferramenta divina para nos sentirmos em estado de evolução e sanidade? E se aprendêssemos que o amor é a comprovação de que sabemos nada, e que fosse a forma de renascer esquecendo o amor que passou, em forma de aventura, ou sonho, ou vida linda, ou tudo que queríamos? Porque se alguém não nos é recíproco, não cabe sonhar querer. Isso é elementar. Tão elementar como o branco não querer ser negro, ou o tímido não querer ser descolado. Existe um lugar no mundo para cada luz que é dada por Deus. Mudar? Sim. Mas mudamos para o que somos. Ninguém muda para o que não é. Que tal seria se aceitássemos que amar é uma sorte que pode durar a vida inteira sim!, e sem menos importância, pode durar um dia. Do que estamos atrás? Se satisfação ou verdade? Há um beijo que vale mais que uma noite. Há uma noite que vale mais que um mês. Há um mês que vale mais que uma vida. E tudo bem, o jackpot, é que dure uma vida, se o encantamento, maior do que o simples devanear, dure realmente uma vida. Curta como é a vida. Simples como deve ser. Acabo de me esvaziar e me tornar simples ao falar de tudo isso. Findo em me encontrar de novo. Torno a encontrar a simplicidade que esvazia os bolsos e a mente. O que procuramos parece ser simples como ouvir eu te amo e acreditar. O que preenche o coração são verdades que não conseguem deixar dúvidas. E que os olhos sejam sempre a cláusula maior....é que sempre saibamos ler os olhos..."
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