domingo, 19 de julho de 2009

Meu coração tem asas, mas minha razão anda a pé.


“O amor é hoje uma palavra tão mal usada, tão gasta, que é preciso ser redefinida para ser autêntica. O maior engano que existe hoje sobre o amor, é que, na maioria das vezes, quando alguém fala que está amando, na verdade está amando a si mesmo. Isto não é amor; é egoísmo. Há muitas 'miragens' do amor. Se o seu coração bate acelerado diante de alguém que o atrai, isto é sensibilidade, não chame ainda de amor. Se você perdeu o controle e se entregou a ele, isto é fraqueza, não chame isto ainda de amor. Se você está encantada com a cultura dele, fascinada pela sua bela carreira, e já não consegue mais ficar sem a conversa dele, isto é admiração, ainda não é amor.
Amar é uma decisão. E a decisão não é tomada apenas com o coração, empurrado pela sensibilidade. A decisão é tomada com a razão. Amar não é um ato intuitivo, mecânico, é uma decisão livre e consciente. É um ato da vontade, do querer. Para amar é preciso aceitar 'perder-se', esquecer-se, não voltar a si mesmo. É claro que a sensibilidade ajuda você sair de si mesmo, mas ela não é suficiente para levá-lo a amar. A admiração pelo outro, a afeição, empurram você para ele, mas isto ainda não é amor." Lembre-se, o amor é como uma via de mão única, que sai de você e vai até o outro. “ (Felipe Aquino)



O amor é a experiência bonita de atribuir sentidos, de fazer novo tudo aquilo que era velho.
Cuidar, “ficar de olho” em quem se ama não é vigiar.Amar não é não é querer transformar o outro em “propriedade privada, não é querer depositar sobre o outro um universo de carências e necessidades...O que maior perigo hoje nos relacionamentos é isso: Ama-se com todas as forças no início e com o passar do tempo deixa-se de lado, ignora-se, torna-se indiferente.Assim como está só, não quer dizer que você seja solitário, nem sempre um relacionamento amoroso, seja ele namoro, noivado ou casamento acaba com a solidão. Vejo casais em locais públicos em profundo estado de solidão. Não trocam palavras, nem olhares. Não descobriram ou deixaram de enxergar a beleza dos detalhes.

Eu não me sinto uma pessoa solitária, apenas escolhi ser só, ou melhor está só. Não vivo lamentando o fato de não ter namorado, mesmo que de vez em quando me sinta um tanto carente. Isso não faz de mim uma pessoa “seca”, sem sentimentos, sem romantismo... muito pelo contrário. Amo muito, e intensamente e faço do amor uma experiência de encontro meu comigo mesma.Alguns podem achar que isso é egoísmo, mas e daí?
Sempre costumo dizer para os meus: “ Seja para quem ou para aqueles que você ama a melhor saudade que eles possam ter...”, assim conseguirão experimentar o que experimento a graça de ser só mas de não ser necessariamente solitária.”



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