segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Do desejo (in)contido.

Exatamente como quero a ti (im)pura paixão, desejo insano...pele, calor, carinho e muita vontade do horizonte (in)visível.

Meu corpo em teu corpo pulsa num profano compasso que marca o corpo e também a alma que se entrega em perfeito desatino em suas mãos abertas.

Porque demorei tanto para a ti me entregar? Essa pergunta certamente ficará eternamente sem resposta.

Senti falta das noites em que à distância percorreste as linhas do meu corpo. De me deitar sozinha em minha cama e sentir-me preenchida por você que em silêncio percorria cada milímetro do meu corpo em chamas.

No fim, apenas os sons dos meus soluços e algumas palavras jogadas fora.
Junto as palavras e formo poesias...poesias são feitas de palavras, de saliva, de toques, de sons e sabores. Palavras escritas a tinta invisível mas que deixam marcas que nem o tempo apaga mas a recordação emoldura.



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