Na vida a gente caminha, faz as coisas, constrói outras, vai trilhando, caindo, levantando, buscando o equilíbrio que nos foi ensinado pelos nossos pais em inúmeras conversas na infância e adolescência...
Quantas vezes Pri não ouviu que tinha que caminhar assim ou assado?
Que tinha que correr na direção contrária do vento?
"Aiiiiiiiii Priscila não é assim!"
"Priscila, volta aqui e cata tudo!"
"Priscila pede desculpa à suas irmãs!"
" Priiiiiscila, tira a mão, não pega."
E tudo isso foi acontecendo, me amadurecendo e me transformando...transformando nisso que sou hoje e continuará me transformando sempre, pois experimento-me inacabada. Inacabada e em busca de me tornar um ser humano cada dia melhor, um ser menos instável, deixar de ser aquela Pri constantemente inconstante.
Alguém certa vez me disse:"Pri, isso é questão de equilibrio!"
Mas como falar de equilíbrio se o AMOR é o que me desequilíbra?
Amo de uma forma inquietante.
A virtude do amor é sua capacidade potencial de ser construído, inventado e modificado? O amor está em eterno movimento, e numa velocidade infinita?
Eu amo dentre todos os movimentos dele (AMOR), dos altos, dos baixos
Ps.: Falei, falei e não disse nada com nada...mas mesmo assim me deu vontade de postar.
que lindo, Pri! Achei tão sensivel. me faz lembrar um duelo essas palavras, duelos da vida. mas não que a vida seja quem desejamos esmagar, mas sim, que ela (a vida) nos apresentam façanhas para desenvolver ela mesma: a vida, a sua,a minha, a da humanidade. Dai, a sensibilidade do seu texto, por que poucas pessoas conseguem se perceber como pessoas que se transformam, e que deve continuar mudando para algo (ser) melhor.
ResponderExcluirlindo isso...