domingo, 28 de fevereiro de 2010

Vivendo e aprendendo...

Embora o tempo nos tire um bocado de coisas, ele também nos dá algo. Eu não ousaria chamar de sabedoria esse algo, mas a verdade é que não se pode viver o que eu vivi sem aprender um pouquinho. O que aprendi é simples: a vida segue em frente como um rio que não conseguimos acompanhar. Esse rio não espera enquanto construímos uma ponte para cruzá-lo; ele continua fazendo o que tem que fazer. É assim que são os rios: eles correm. Por isso o importante é não perder tempo, não desperdiçar um único dia, nem um minuto que seja de um dia.É importante fazer bom uso de todo tempo que nos é dado e isso em si é um paradoxo pois se deixarmos de fazer tudo que pareça perda de tempo, que pareça desperdício, a própria vida perde o sentido.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Como as pessoas vem e vão na nossa vida né? Pessoas que a gente achava que íam permanecer sempre..passam e pronto. Me senti estranha tendo uma percepção maior disso...ter pessoas durante um tempo, julgá-las importantes e depois elas passam... e nem as julgar tão importantes assim. Muito estranho! Parece que eu não quero que as pessoas da minha vida atualmente "passem" não.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Dúvidas x decisões


"Acho que te amava, agora acho que te odeio são tudo pequenas coisas e tudo deve passar..." (Meninos e Meninas - Legião Urbana)

Quem nunca sentiu o peso da dúvida em sua vida? Quem nunca se arrependeu de determinada escolha? As escolhas podem mudar nossas vidas e muitas dessas mudanças podem ser irreversíveis. Durante nossas vidas passamos inúmeras vezes por situações como essa e na maioria das vezes ficamos sem saber o que fazer, qual escolha fazer ou que caminho trilhar. A vida é feita de escolhas e tais escolhas podem trazer arrependimento. Tomei minha decisão! Pode ser que eu me arrependa, mas hoje é pra valer, amanhã? Amanhã só o tempo dirá.

"Eu e você, podia ser mas o vento mudou a direção..." (Último grão - Isabella Taviani)

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010



“Minha solidão não tem nada a ver com a presença ou ausência de pessoas… Detesto quem me rouba a solidão, sem em troca me oferecer verdadeira companhia...”
(Friedrich Nietzsche)

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Não! - Moní Corrêa



Esse coração atentado
Bate feito um danado
Sem ouvir o meu refrão
Quando digo a ele: Não!
Parece um desalmado
Doido louco arrebatado
Faminto enfeitiçado
Sem aceitar o meu: Não!
Esse coração desenfreado
Adocicado meio melado
É na verdade desregrado
Quando não ouve o meu: Não!
Se provocado é tornado
Ventado desgovernado
Desvairado inflamado
Ele recusa o meu: Não!
Faminto vitaminado
Descompassado malvado
Algumas vezes versado
Mas não aceita um: Não!
Esquece que é reformado
Prejudicado esquartejado
Nunca escuta o meu recado
Embora eu diga sempre: Não!
Esse coração debochado
Fica descompassado
E sente-se violado
Quando grito: Não é Não!
Tresloucado, mas amado
Às vezes acabrunhado
Vê-se acarinhado mimado
Sem precisar do refrão
Que repito sempre: Não!
(Não! - Moní Corrêa)